O Amazonas pode atingir 100 bilhões de metros cúbicos de gás natural, o que o coloca no centro da segurança energética e muda a geografia política da energia no país. É o equivalente a abastecer 3,7 milhões de residências por mais de 20 anos. Os dados são do Governo do Estado e serão apresentados na COP-30, com a proposta de redesenhar a matriz energética da Amazônia, a partir da Política Estadual de Transição Energética (PETEN).
Metas — A estratégia promete reduzir em 50% o consumo de diesel nos sistemas isolados e eliminar a pobreza energética até 2030.
Virada — O Campo do Azulão, em Silves, operado pela Eneva, é o símbolo dessa virada: o gás produzido no interior do Amazonas passou a abastecer Roraima e reduziu em 95% os apagões no estado vizinho. É a primeira vez que um estado amazônico exporta energia, e não apenas matéria-prima.
Royalties — Os impactos começam a aparecer no cotidiano: royalties de cerca de R$ 2 milhões por ano já entram no orçamento de Silves, direcionados a áreas como saúde e educação.
Potência — Da reserva bilionária ao fornecimento de energia para outro estado, o Amazonas tenta consolidar uma nova posição no mapa: não mais como fonte de recursos, mas como fonte de energia e estratégia.
Sustentável — O Amazonas também desembarca na COP com um dado importante: todos os 61 municípios do interior já têm iluminação pública 100% em LED. A troca das lâmpadas antigas deve evitar a emissão de cerca de 100 mil toneladas de CO₂ em dez anos.
Destaque — No painel da Blue Zone, o secretário Marcellus Campêlo, responsável pelo feito, também apresentará o Prosamin+ e o Prosai Parintins, que combinam saneamento, habitação, reflorestamento e reassentamento de famílias de áreas de risco – obras de infraestrutura com impacto direto na adaptação climática.
Força-tarefa — Para evitar falhas de energia (além do habitual), a Amazonas Energia montou uma operação especial no estado nas datas de realização do Enem, nos dias 9 e 16 de novembro. Serão 193 equipes no interior, com atendimentos terrestres e fluviais, e 41 equipes a mais só em Manaus, um aumento de 20%. Ao todo, mais de 550 profissionais estarão mobilizados.
Vigilância — A concessionária vai monitorar em tempo real os circuitos das escolas e terá representante no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para agilizar qualquer resposta emergencial.
Proposta 1 — Escolas da rede pública e privada do Amazonas poderão receber profissionais de saúde dentro da sala de aula, com hora marcada, para observar o desempenho de alunos com TEA, TDAH, Deficiência Intelectual e outros transtornos. As visitas devem ser agendadas com cinco dias úteis de antecedência e durar até duas horas.
Proposta 2 — Pelo projeto de lei nº 863/2025, do deputado Thiago Abrahim (União), as unidades ficam proibidas de cobrar qualquer valor e, se negarem o acesso, terão de emitir certidão fundamentada para análise do órgão fiscalizador.















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