Um homem, identificado como Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morreu nesta sexta-feira após ser baleado com tiros de fuzis no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A execução teria sido feita no Terminal 2.
O empresário baleado era delator de uma investigação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), relacionada a lavagem de dinheiro. Segundo informações do “Estadão”, Antonio Gritzbach havia sido diretor de uma das maiores construtoras de São Paulo e fechou um acordo de delação premiada com a Justiça. Até o momento de sua morte, ele já tinha prestado seis depoimentos, inclusive sobre corrupção policial
Nas delações, o empresário discorria sobre o envolvimento do PCC com o mercado imobiliário futebol, além de informações sobre execuções de líderes da facção. Gritzbach alegou ter tido contato com membros da organização criminosa dentro da esfera de trabalho, por meio de um corretor de imóveis. O motivo específico seria a venda de dois apartamentos na região do Tatuapé – que registrou um avanço significativo do PCC nos últimos anos.
O Ministério Público Estadual (MPE) está em processo para averiguar a Porte Engenharia e Urbanismo, construtora onde o empresário trabalhava, em relação à venda de diversos imóveis para traficantes de droga. Os relatos de Antonio Gritzbach ainda afirmam que membros da empresa sabiam dos procedimentos criminosos.
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Os bombeiros foram chamados até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu. Informações indicam que outras três pessoas também foram atingidas.
De acordo com o “g1”, o Departamento e de Proteção à Pessoa (DHPP) também foi acionado.
A reportagem entrou em contato com o GRU que se limitou a dizer que “A concessionária informa que a Polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto”.